segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

E um desenho pra despistar

De um português fraco
de um ano curto
de janeiros passados
de azares gigantes
de erros bobos.

De distâncias alongadas
de dores mal doidas
de sonhos mal contados
de sorvetes acabados.

De fins,até que enfim,acabados
de cigarros apagados
das mesmas músicas tocadas (de novo, e de novo, e de novo).

De uns que foram cedo, outros que demoraram, mas bem mais daqueles que ficaram
de portas mal fechadas
de histórias inventadas
de matemáticas abstratas
de geografias vividas
de letras concretas.

De sonhos novos
de receitas velhas
de machucados constantes.

Do fim daquilo que é tédio, do começo daquilo que é recomeço
do mesmo que venha à mudar, das palavras sem trema.
Tudo de novo, outra vez e agora.
Agora, tudo é novo, outra vez.

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