quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Amélia

Sentar nas tuas pernas
E roubar teu cigarro
Criticar o teu livro
E fazer poemas em prosa
Em criticas infindáveis
Dizer que só vou chorar por Dalton
Rir de tudo que é sério
Esquecer de dormir
E mentir não ter
Tu vai ver como sou confusa
Tu vai ter outras
E vai cansar das minhas críticas
Mesmo assim vai ficar
Mesmo não entendendo nada
Afinal to sentada em tuas coxas
Apagando teu cigarro e dizendo muda te querer.

4 comentários:

Laura Cohen disse...

melhor seu que eu já li

Lupe Leal disse...

estava com saudade de ler esse seu jeito.

grande abraço.

William disse...

Muito bonito o poema!

P.S: Você não faz o tipo Amélia.
Amélia era mulherzinha. Você já é mais contemporânea, daquelas que não suportam passar nem oito anos olhando pra cara do parceiro.

Felipe Akauan disse...

olha larinha, tem poucos poemas que vão parar na minha pastinha de poesia. Afinal, não é fácil eu botar algo lá, do lado dos monstros da poesia
mas esse poema foi
^^