sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Hasta Cariño

O Caio chegou à porta do banheiro e chamou por nós.

-Pai, tu ta ai?
-To filho.
-E a Laura?
-To aqui também, querido.
-O que vocês tão fazendo?
-Tomando banho!
-Posso tomar também?
-Não querido, outra vez ok!
-Ta!

Foi assim que me despedi do Julio, no banheiro.



‘Julio, tu deverias estar aqui, e o Caio também!
Sinto tua falta, mas não mais te amo. Ter-te foi como o gemido de um gozo, daqueles de prazer infindável que por si só faz gozar outra vez. Foi sempre assim contigo!

Laura’

3 comentários:

William disse...

Autobiográfico(?)
Rá.

Anônimo disse...

Sentir falta e não amar... quem é que entende o que vai dentro do ser humano?

 

Flora Ramos disse...

Amar e não sentir falta, isso eu sei que é possível