Vou escrever até a palavra acabar (Ponto).
A TV acabou comigo
A internet sambou em cima do meu caixão
Assim tudo isso que outros escreverem dizendo que sentiram,
E como e mesmo os que fingiram e bem. Todos esses.
Se hoje vivessem, se hoje fossem eu – não sentiriam, não fingiriam
Mas, escreveriam mais e melhor do que eu.
É isso sou pobre, e essa pobreza não é material, que por sinal já
É bem aparente. Essa pobreza que falo é dialética, intelectual e sim, sinceramente
E bem mais do que as outras, sensorial. Se disser sentimental estarei sendo pedante
E extremamente démodé, clichê, brega. Minha estúpida vaidade ainda não me permite ser assim
Só a frivolidade e a mediocridade dessas palavras me fazem alguém, porque hoje é assim
Quanto pior e mais idiotas for aquilo que tu dizer, quanto maior for à porcaria que sair da tua boca fedida
Melhor tu é.
É assim, sou mais por dizer nada
Por manter esse tesão pra coisa nenhuma
Cheiro mau, por ser tão egoísta
Tão sem propósito, tão ninguém
Não tem perfume, lavanda, água de cheiro
Não, não há nada, nada vai amenizar
Esse odor fétido de merda seca dentro da minha cabeça vazia
Da onde tanta lamuria?
Fica quieta guria indigesta.
Se dormir não te adianta, sair não dá samba
Liga essa TV e perde todo esse nada em doses homeopáticas de desespero.
sábado, 29 de novembro de 2008
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