Eu morro um pouquinho
toda vez que passo na calçada da fama
Não por inveja
Mas por desabor
Pela vida que essa gente leva
Repleta de histeria
e fingimento
E quando na livraria mais chic
da estúpida Porto Alegre
eu procuro pelo quadrinho
mais sujo do Allan Sieber
e não encontro
É que noto que sucumbi a tudo isso,
e mesmo eles não me notando
Eu me vejo parte de toda essa imundice,por isso me desespero
e procuro com essas palavras fétidas dizer
o quando eu não presto!
domingo, 5 de outubro de 2008
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Um comentário:
(...)
"desabor
Pela vida que essa gente leva"
eu sinto a mesma coisa.
pobre deles que não poderão tomar o vinho e fumar o cigarro na calçada, em paz.
grande abraço.
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