domingo, 5 de outubro de 2008

Das verdades insiguinificantes e minhas,por isso enumeradas (06)

Eu morro um pouquinho
toda vez que passo na calçada da fama
Não por inveja
Mas por desabor
Pela vida que essa gente leva
Repleta de histeria
e fingimento
E quando na livraria mais chic
da estúpida Porto Alegre
eu procuro pelo quadrinho
mais sujo do Allan Sieber
e não encontro
É que noto que sucumbi a tudo isso,
e mesmo eles não me notando
Eu me vejo parte de toda essa imundice,por isso me desespero
e procuro com essas palavras fétidas dizer
o quando eu não presto!

Um comentário:

Lupe Leal disse...

(...)
"desabor
Pela vida que essa gente leva"

eu sinto a mesma coisa.
pobre deles que não poderão tomar o vinho e fumar o cigarro na calçada, em paz.



grande abraço.