Do que eu sei
Eu sei
da chuva que não para
da solidão que não abranda
do escuro
de estar triste
do tédio
do vazio
do 2000
do nada
e do só estar
Do que eu NÃO sei
Eu não sei
da fome
da dor
da morte
da perda
do fim
do sol que aparece
da vida
de Deus
do céu
da noite
do bem
do mal
do meu
do eu
do nós.
quarta-feira, 30 de julho de 2008
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3 comentários:
no fundo a gente acaba sabendo de tudo isso que acha que não sabe. vai ver é o desejo de sermos ignorantes para o que é bruto. vai ver é o desejo de não ter conhecimento do que é tão doloroso assim.
"da dor
da morte
da perda
do fim [...]"
isso é doloroso. isso é realmente brutal.
*-*
pois é... meu irmão tá saindo de casa pq decidiu ser médico. ele, apesar de mais novo que eu, sempre foi o ideário de rapaz certinho (diferente da irmã). é um cara e tanto... e a gente é próximo pra caramba, mas à nossa maneira, sabe como é...
como não fui à nenhuma festinha d despedida, não fiquei chorando a partida e resolvi que a única forma de expressar meus desejos de que tudo seja incrível na vida dele é escrevendo...
hehe... eu diria que sou agridoce! a vida azeda um pouco a natureza.
é renovador chegar aqui e encontrar esses comentários fofíssimos de vcs!
beijos milhões!
Como a Nai ara já disse aí em cima... agente acaba sabendo de tudo isso. Isso é, se tudo isso for verdade, se não passar de ilusão...
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